quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

terça-feira, 27 de novembro de 2007

(Educação Sexual) Transversal ou Transparente?

Hoje em dia ouvimos de, vez em quando, dizer que em Portugal existe educação sexual nas escola. (Existe?) Sim existe, mas é transversal. (Hum… deixa cá ver, então a palavra transversal é um sinonimo de inexistente?) Basicamente sim…
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Vejamos o panorama da E.S. no nosso país, temos uma lei desde 1984 onde diz “O Estado garante o direito à Educação Sexual como componente do direito fundamental à Educação” onde depois se pergunta a um jovem (como eu) se já alguma vez teve educação sexual na escola, ele responde NÃO (como sabias que era isso que ia responder?). Onde os professores têm que dar como parte integrante da matéria E.S., mas depois devido há falta de tempo retiram a matéria que não sai nos exames (por acaso nunca tive um exame a falar sobre a sexualidade...será que é essa que tiram?). Para completar este magnifico bolo da transversalidade, temos estatísticas onde nos dizem que só 34,7% dos professores já tiveram algum tipo de formação em educação sexual (Se a matemática não me falha, à por ai 65,3% de prof’s sem saber o que dizer nas “supostas” aulas de E.S. que tem que dar… à coisas FANTASTICAS).
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E assim vai Portugal, como o segundo país da Europa com maior número de adolescentes grávidas, e ainda por cima com o rótulo de único país da Europa onde a incidência de doenças sexualmente transmissíveis continua a subir. (Nada mau para um país com uma Educação Sexual “transparente”… oh desculpem… transversal)
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Dados retirados do jornal "Apagina", Maio de 2005
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Diogo Silva
(da Escola Secundaria de Rio Tinto)

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

era uma vez... a educação sexual

A Educação Sexual constitui um tema controverso e polémico que, apesar de envolver questões de foro íntimo, a escola tem o dever de orientar os alunos e estes, o direito de esclarecer as suas dúvidas a esse respeito.
A sexualidade constrói-se e aprende-se porque é parte integrante do desenvolvimento da personalidade, podendo até interferir na alfabetização, no próprio desempenho escolar e na promoção para a saúde.
O primeiro documento legal sobre a Educação Sexual nas Escolas saiu com a Lei 3/84, publicada em 24 de Março de 1984. No primeiro artigo podemos ler “O Estado garante o direito à Educação Sexual como componente do direito fundamental à Educação”, o que não acontece.

Nesta Lei a Educação Sexual aparece como tema obrigatório que deveria ser incluída em todas as disciplinas e em variados contextos sempre que o assunto fosse propício para uma abordagem a temas que envolvem a sexualidade. Não há um programa oficial. A Educação Sexual é uma temática transversal ao Currículo como a Educação Alimentar ou a Educação Ambiental, como tal não existe uma disciplina específica ou mesmo manuais.
Em 1999, no seguimento da lei 120/99 foram criados Gabinetes de Apoio nas escolas, para que os alunos pudessem esclarecer as suas dúvidas sobre sexualidade. Os quais não são divulgados nas escolas, que os alunos não sabem que existem, e que não contam com a colaboração de profissionais. Os poucos alunos que sabem da sua existência não recorrem a eles.
A existência de aulas de Educação Sexual obrigatórias, no primeiro ano de cada ciclo (5º, 7º e 10º anos), com formadores especializados, é o único meio de fazer com que os alunos tenham acesso a toda a informação necessária, podendo eventualmente usar os gabinetes de apoio apenas como complemento das aulas, para dúvidas mais específicas e mais pessoais, de modo a que vivam a sua sexualidade sem correr qualquer risco!

quarta-feira, 31 de outubro de 2007

portugueses utilizam pouco o preservativo

"É preciso incentivar a utilização do preservativo, um método contraceptivo que, em Portugal, não tem ganho novos adeptos, defendem os especialistas. Apresar da implementação das aulas de educação sexual e dos avanços ao nível do planeamento familiar, a percentagem de utilizadores deste método de contracepção manteve-se, na última década, praticamente inalterada, rondando os escassos 14 por cento.

O preço parece ser uma das principais justificações para a exclusão do preservativo por parte de muitos portugueses admite Henrique Barros, responsável pela Coordenação Nacional para a InfecçãoVIH/Sida. Porém, o problema pode estar prestes a ser resolvido com a chegada, em 2008, dos preservativos de marcas brancas, cujo preço não deverá ultrapassar os 25 cêntimos, tal como foi noticiado pelo Farmacia.com.pt, no dia 1 de Agosto de 2007.

Para além dos riscos de uma gravidez indesejada é preciso ter em conta as DST salienta obstetra Miguel Oliveira e Silva. Um dos exemplos é a elevada taxa de cancro do colo do útero existente em Portugal, que acaba por ser um dos piores reflexos deste comportamento dos portugueses. Em declarações àquela publicação, o especialista defende que "em vez de colocarmos toda a ênfase na vacina contra esta doença, deveríamos investir em campanhas do uso do preservativo"."

tirado

de http://www.farmacia.com.pt/index.php?name=News&file=article&sid=4295

terça-feira, 30 de outubro de 2007

Que tal aprender o que queremos aprender?


Desenho do Joaquim Barbosa
(da Escola Secundária Aurélia de Sousa)