terça-feira, 1 de julho de 2008

sábado, 28 de junho de 2008

Manifesto da Marcha Orgulho Porto 2008


Em Portugal, começamos a dar os primeiros passos numa educação para uma saúde responsável. No entanto, esta educação continua a ter como base um modelo de família que não corresponde às práticas familiares do Portugal do século XXI.

Há cada vez mais crianças educadas por apenas um dos pais biológicos, sozinhos ou em novas uniões. Há cada vez mais crianças educadas por avós, tios, outros familiares, pais adoptivos. Sendo que estes educadores têm diversas orientações sexuais. E estas crianças são felizes. Não há diferenças de desenvolvimento físico, psicológico, emocional e de integração social destas crianças, como demonstrado em estudos com pais "não-biológicos" ou pais do mesmo sexo.

E ainda assim, o Estado português continua a negar esta realidade. Estas Famílias são esquecidas. Estas Mães e estes Pais são esquecidos. Estas Crianças são esquecidas.

É-lhes imposto um modelo standard de família em biologia, em história, em português, na educação para a saúde... Modelo este que não corresponde às suas famílias e às famílias dos seus colegas.

Isto é inaceitável!

É obrigação do Estado implementar em todos os estabelecimentos de ensino uma educação para uma sexualidade saudável. E uma sexualidade saudável não se limita ao velho paradigma "espermatozóide nada, encontra óvulo e 9 meses depois temos um brinde". O ser humano não é só um conjunto de células. É um ser pensante, emocional, social, histórico, que transforma o mundo e a si mesmo.

Só uma educação que considere todas estas vertentes poderá ser a base para adultos felizes, responsáveis e sexualmente saudáveis.

Esta educação tem de ser promovida numa disciplina específica a partir do 2º ciclo que aborde temas tão pertinentes como:

-Revelar múltiplas formas de constituição de família;
-Desmistificar a bissexualidade, homossexualidade e heterossexualidade;
-Fomentar a verdadeira igualdade de oportunidades entre homens e mulheres;
-Reconhecer diversas identidades de género, como ser transexual, ser cissexual, ser transgénero e ser cisgénero;
-Compreender várias formas de relacionamento, aceitando que alguém pode não ter uma relação, ter relacionamento com uma pessoa, ter uma relação poliamorosa.
-Finalmente, promover o planeamento familiar e uma reprodução consciente.

É também importante a formação dos professores, gestores de estabelecimento de ensino, pessoal técnico, entre outros. De igual modo nenhuma criança pode ser excluída desta educação. É ainda essencial que esta educação transponha os limites do estabelecimento escolar e seja activamente divulgada junto da população em geral.

Menos que isto é inaceitável!

Efectivamente, na sociedade portuguesa ainda existem situações de discriminação aos mais variados níveis. A meio de 2008, Portugal continua a não seguir o bom exemplo do Estado espanhol que, já há três anos, estendeu o casamento civil a casais do mesmo sexo. Naturalmente com todos os direitos e deveres inerentes, incluindo a adopção.

O casamento civil não é uma instituição imutável no tempo e no espaço. Em 1976, um marido que chega a casa e abre, sem a autorização, uma carta dirigida à esposa, era mais que uma situação comum, era um direito legalmente reconhecido em Portugal. Se é evidente para todas e todos nós esta alteração, também deve ser claro o reconhecimento legal do casamento entre pessoas do mesmo sexo. Os direitos de homens e mulheres eram tão diferentes em 1976 como são hoje diferentes os direitos de um casal heterossexual e um casal homossexual.

E isto é inaceitável!

Mas não são só os casais de gays e lésbicas que vêem os seus direitos negados pelo Estado. As pessoas transgéneras continuam a ser tratadas como cidadãs e cidadãos de segunda. O artigo 13º da Constituição Portuguesa bem como o Código de Trabalho renegam a Identidade de Género. Da mesma forma o Código Penal, que reconhece os crimes por motivações religiosas, orientação sexual, racismo e afins, mantêm-se omisso quanto a crimes de transfobia.

Exigimos uma lei de identidade de género que permita a mudança de nome e género legal sem que esteja finalizada a reassignação de sexo. Todo o processo jurídico, médico e legal a que são submetidas as pessoas transexuais terá de ser, necessariamente, mais célere e humano.

Não aceitamos a imposição de "licenças oficiais" por parte da Ordem dos Médicos. Não aceitamos burocracias nem visões distorcidas da transexualidade e do transgenderismo.

Da mesma forma, só visões distorcidas podem servir de pretexto para proibir homens que tiveram sexo com homens de doar sangue em Portugal.

Tudo isto é inaceitável.

Por isso estamos aqui, na Marcha do Orgulho LGBT no Porto, com diferentes idades, diferentes experiências, diferentes géneros, diferentes culturas, diferentes orientações, mas unidos! Porque boa educação é partilhar o direito à felicidade. Porque boa educação é TRATAR os cidadãos e cidadãs de forma igual. Porque boa educação é EDUCAR os cidadãos e cidadãs de forma igual.

Igualdade é essencial, educar é fundamental!

Retirado do site: http://www.orgulhoporto.org/

sexta-feira, 20 de junho de 2008

quinta-feira, 5 de junho de 2008

É JÁ AMANHA

A não perder. Amanha (sexta-feira dia 6 junho) pelas 22h30 no espaço Chã das Eiras (Junto à Estação de S. Bento) a FESTA DO S.E.Q.S.O.
Não há desculpa para faltar. Ultimo dia de aulas para muitos e autocarros durante toda a noite mesmo ao lado. Vê o que mais te comvem no itinerarium da stcp.

domingo, 1 de junho de 2008

Onde vai ser a Festa do S.E.Q.S.O.?

A Festa do S.E.Q.S.O. vai ser no Espaço Chã das Eiras - espaço comunitário de maturação, secagem e desfolhagem de ideias

Nasceu no Porto uma associação cultural (a BSS, ou Barrabás Soundsystem), com sede na rua chã, nº 127. A Associação pretende organizar e promover encontros de âmbito cultural; promover acções de formação de jovens, tendo em vista a sua integração soció-profissional, nas áreas culturais; promover o intercâmbio e cooperação com associações e organismos, nacionais e estrangeiros, que prossigam os mesmos objectivos; promover intervenção sociocultural, tendo em vista a (re)inserção social de crianças, jovens e adultos, através de actividades, lúdicas, recreativas e pedagógicas.

http://chadaseiras.blogspot.com/

quinta-feira, 29 de maio de 2008

Festa do S.E.Q.S.O. no Porto

A melhor festa estudantil do ano, vai viajar para o norte, mais propriamente para o PORTO. Na próxima sexta-feira, dia 6 de Junho, a partir das 22h30 no Espaço Chã das Eiras, na Rua Chã nº 127 (junto à estação de S. Bento), vai-se realizar, pela segunda vez, a FESTA DO SEQSO.

Com concerto ao vivo, dj convidado e actividades surpresa.

Dia 6 vamos todos beber o "chã" das 22h30 à FESTA DO SEQSO =P

Mais informações sobre a festa serão dadas ao longo da semana (por exemplo o mapa do local, a rede de autocarro, etc…)

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Pílula é preferida

"A Coordenação Nacional para a Infecção VIH/Sida nota, no último relatório de actividades que, em 2005, venderam-se em Portugal 16,1 milhões de preservativos, mais 2,48 por cento do que em 2004, mas "ainda longe dos 129,5 milhões de preservativos vendidos em Espanha para o mesmo período". Os números revelam um "consumo anual médio per capita de 3,1 em Espanha e 1,6 em Portugal". Ainda que os dois estudos referidos não sejam estritamente comparáveis (porque o Inquérito de Saúde não exclui os casos de mulheres sem actividade sexual, grávidas, inférteis), permitem perceber que a pílula continua a ser, de longe, o método contraceptivo de eleição. Aliás, a percentagem de utilizadoras também quase não variou entre 1997 (67 por cento) e o último INS (65,9 por cento)."

Fonte: Público



O S.E.Q.S.O. faz uma proposta para que se verifique um aumento no uso de preservativos em Portugal. Sugerimos o acesso gratuito a preservativos nas escolas em locais especificamente divulgados e de conhecimento geral.

domingo, 25 de maio de 2008

Sexo: Portugueses sem preservativo

O preservativo está longe de ser o método contraceptivo favorito dos portugueses. Apenas 14% o utilizam, um número praticamente igual há 10 anos. Clínicos pedem mais adesão a este método contraceptivo.

As justificações para esta resistência são difíceis de encontrar. "Não tenho explicações. Tem a ver com a história contraceptiva de cada país. E os portugueses aderiram muito à pílula desde o início da sua comercialização", refere Duarte Vilar, da Associação para o Planeamento da Família. Em dez anos, "não houve grandes avanços" em Portugal no que respeita à utilização do preservativo, sublinha o sociólogo em declarações ao Público.

O preço elevado poderá funcionar como um entrave, acredita o responsável pela Coordenação Nacional para a InfecçãoVIH/Sida, Henrique Barros. Este organismo já calculou o preço mediano entre os 55 cêntimos nas grandes superfícies e os 81 nas parafarmácias e está agora a negociar a venda a custos mais reduzidos. "Depois, há uma série de questões culturais e crenças que também temos de considerar", disse ao diário, admitindo que uma grande percentagem dos adolescentes dispensa o preservativo por acreditar que o parceiro é fiel.
Nas outras faixas etárias, Henrique Barros justifica a baixa adesão com o facto de a geração que hoje está na meia idade ter crescido com a ideia de que a maioria das doenças sexualmente transmissíveis se trata com antibióticos.

"É um dado adquirido que os portugueses usam pouco o preservativo", reconhece ainda Jorge Branco, coordenador do Programa Nacional de Saúde Reprodutiva, que quer avançar em Outubro com uma campanha de sensibilização, adianta a mesma fonte.

Entre 1980 (primeiro inquérito à fecundidade) e 1997 - o uso do preservativo mais do que duplicou, sobretudo nas gerações mais jovens, lembra Duarte Vilar. No entanto, nos últimos dez anos parece ter arrefecido o motor que punha em primeiro plano a questão da sida e outras infecções sexualmente transmissíveis. Desde 97 até hoje, não houve qualquer aumento. "Este é o primeiro método usado por muitos jovens, que rapidamente mudam para a pílula, quando estabilizam as relações", justifica o sociólogo.

Os principais resultados do 4.º Inquérito Nacional de Saúde (INS) recentemente divulgados apontam para uma percentagem de 13,4 por cento de utilizadores quando no último Inquérito à Fecundidade e Família (de 1997) era de 14 por cento.

sábado, 24 de maio de 2008

De Louvar

Um grupo de 5 alunos, que frequentam o 12.º ano da turma F na Escola Secundária de Rio Tinto, no âmbito da disciplina de Área de Projecto escolheram como tema para o seu projecto a "Educação Sexual na nossa escola".

Assim sendo elaboraram várias actividades sobre a temática que culminaram num colóquio/debate na sua escola. Este tipo de iniciativas é de louvar e de divulgar, pois apesar das dificuldades que alguns órgãos da escola impuseram na realização do seu trabalho, eles concluíram-no.

Fica aqui os PARABENS por parte do movimento S.E.Q.S.O. a estes estudantes que quiseram falar de Sexualidade na sua escola.

Visitem o seu site http://sexo100complexo.no.sapo.pt/

terça-feira, 13 de maio de 2008

terça-feira, 6 de maio de 2008

Festa/concerto pela educação sexual

É já esta sexta-feira, dia 9 de Maio. Aparece na Crew-Hassan (Rua das Portas de Sto. Antão, 159), pelas 21h30. A entrada é livre.


Espectaculares concertos de:
> Manuel João Vieira
(vocalista dos Ena Pá 2000 e dos Irmãos Catita)

> Cantadores da Rusga
(Música de intervenção)
> Chullage
(Hip-Hop português)



Aparece > Divulga > Traz amigas e amigos!

quarta-feira, 23 de abril de 2008

S.E.Q.S.O. na Praça da Alegria

9 de Maio: todas e todos à FESTA DO SEQSO!

No próximo dia 9 de Maio, estamos todas e todos convidados para a festa do movimento SEQSO - Somos Estudantes e Queremos uma Sexualidade sem Opressões. A festa será na Cooperativa Cultural Crew-Hassan (Rua das Portas de Sto. Antão, 159 - perto do Coliseu), pelas 21h30. Contaremos com a presença de representantes de vários movimentos ligados à Escola e também com a presença de Joana Ribeiro Santos (actriz da série Morangos com Açúcar). Para além disso, teremos ainda música ao vivo com:
- MANUEL JOÃO VIEIRA
(vocalista dos Irmãos Catita e dos Ena Pá 2000)
- CANTADORES DA RUSGA
(Grupo de música portuguesa)

- CHULLAGE
(Hip-Hop)


Aparece e traz amigas e amigos.
A entrada é livre.

quinta-feira, 10 de abril de 2008

sexta-feira, 4 de abril de 2008

"Querer ter um filho biológico não é um desejo feminino ou masculino, é um desejo humano"

Noticia retirada de :http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2008/04/04/transexual_gravido_teme_perder_o_bebe_1258524.html


"O transexual grávido Thomas Beatie disse na última quinta-feira no programa da apresentadora norte-americana Oprah Winfrey que teme pela sua segurança e pela do bebê. Ele está grávido de seis meses.


Thomas conversa com Oprah durante o programa Foto/Reprodução


Segundo ele, os médicos admitiram que a rejeição pode matar a criança durante o parto. Na televisão, ele mostrou sua barriga para as câmeras e ainda mostrou fotos do tempo em que ainda era mulher.

O programa exibiu um vídeo entregue pela revista People, que colaborou com Oprah, no qual aparece o quarto onde ficará o bebê. Beatie disse que a garotinha será a pequena princesa do 'papai'.

Uma outra cena mostra o casal em sua cidade natal, Bend, no Oregon, no momento em que ele se submete a um ultra-som para ver o bebê no útero.


Oprah mostrou Beatie fazendo ultra som / Reprodução

"Não posso acreditar. Não posso acreditar que ela está dentro de mim", diz Beatie, enquanto observa as imagens de ultra-som. "Nós a vemos como nosso pequeno milagre", afirmou.

Sua obstetra, Kimberly James, disse a Oprah: "Esta é uma gravidez normal". Ela explicou que Beatie parou de tomar testosterona dois anos atrás e seus níveis hormonais agora estão normais.

"Este bebê é totalmente saudável", disse James. "É o que considero uma gravidez normal".


Thomas e sua companheira querem ter o filho Foto/Reprodução

A criança deve nascer em julho e o casal garante que já sabe como contar a ele como foi seu nascimento. "Ele vai ser o pai e eu serei a mãe", disse Nancy.

A mulher de Beatie, Nancy, disse no programa da Oprah que o inseminou com uma seringa, usando esperma comprado de um banco de esperma.

Os dois estão casados há cinco anos. Nancy, que tem duas filhas de um casamento anterior, também apareceu no programa e afirmou que os papéis do casal não mudarão depois da chegada do bebê.

Mudança de sexo

Beatie, que nasceu mulher, mas trocou de sexo há oito anos, contou que sua mulher há dez anos, Nancy, sofreu uma histerectomia - retirada do útero - no passado e, quando o casal decidiu iniciar uma família, coube a ele engravidar.

Reprodução
Grávido
Entrevista à revista causou controvérsia nos EUA
"Querer ter um filho biológico não é um desejo feminino ou masculino, é um desejo humano", disse Beatie, acrescentando que, quando o casal decidiu ter um filho, ele parou de tomar suas doses regulares de testosterona e voltou a ovular naturalmente, não sendo necessário o uso de nenhuma droga para aumentar a fertilidade.

"Eu sou um transexual, legalmente um homem, e legalmente casado com Nancy", diss ele . "Conto com todos os direitos federais de um casamento".

Quando trocou de sexo, Beatie se submeteu a uma mastectomia - teve seus seios retirados - e iniciou uma terapia com hormônios masculinos."Mas mantive meus direitos reprodutivos", disse ele."

sábado, 22 de março de 2008

quinta-feira, 20 de março de 2008

terça-feira, 18 de março de 2008

num mundo onde a guerra se faz às claras porque é que o amor se tem de fazer às escondidas?

"Duas lésbicas, Paula Rebeca e Carina Marmelo, dizem estar a ser alvo de perseguição por parte de alguns populares de Viana do Alentejo, onde residem e trabalham há cerca de seis meses. Têm chegado queixas ao Instituto Português do Património Arquitectónico (IPPAR), entidade para qual trabalha Paula Rebeca, como responsável da igreja do Castelo da Vila, acusando-a de provocações contra a sociedade devido a alegadas cenas íntimas com a companheira em frente à igreja e após celebrações religiosas."

Um excelente exemplo da falta de Educação Sexual


Um em cada dez estudantes universitários de Coimbra acredita que a pílula anticoncepcional protege da infecção por VIH/sida, segundo um inquérito realizado pela investigadora Aliete Cunha-Oliveira, da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra.

Aliete Cunha-Oliveira afirma que a "desculpa" da contracepção oral para não usar preservativo "é, sem dúvida, um dado preocupante" e garantiu não compreender de "onde pode ter vindo tal ideia". "Creio que esse dado terá de fazer pensar os criadores de mensagens e os responsáveis pelas políticas de prevenção e de saúde dos adolescentes e jovens", alertou a investigadora, lembrando que a esta realidade "pode não ser alheio o modelo da oferta de serviços de saúde" centrado na prevenção da gravidez ou no rastreio de infecções e cancros da mulher jovem.

Para o não uso do preservativo, 13 por cento dos jovens apontaram a questão do preço. Outro resultado indica que 41 por cento dos jovens manifestou "embaraço" em adquirir o preservativo dentro da faculdade.

No inquérito realizado a 696 estudantes das oito faculdades da Universidade de Coimbra, a investigadora concluiu que mais de metade (52,6 por cento) diz usar sempre o preservativo, mas estes continuam a ser "dados preocupantes e que não têm nada de especialmente encorajador". "Na melhor das hipóteses, 40 por cento dos jovens universitários não usam o preservativo ou não o usam de forma consistente. São muitos jovens que se põem em risco e põem em risco os outros", resumiu a investigadora, dando conta de que os resultados dos estudos não têm mostrado evoluções significativas.

Por isso, Aliete Cunha-Oliveira defende que "o modelo de luta e de campanha contra à infecção e doença atingiu, ou está próximo de atingir, o seu limite de intervenção", o que mostra a necessidade de rever a base que tem servido de "guião à luta contra a Sida em Portugal".

"Tem-se apostado demasiado no uso do preservativo, exclusivamente. E isso é manifestamente insuficiente", considerou a investigadora, atribuindo "algum significado optimista" à taxa de 30 por cento de realização de testes ao VIH, por ser a única forma de as pessoas confiarem umas nas outras. "Outra aposta fundamental terá que assentar numa educação de responsabilidade e de respeito por si e pelo outro", acrescentou.

Rapazes usam preservativo, raparigas confiam no parceiro

Quanto a comportamentos sexuais segundo o género, os rapazes referem ter mais parceiros sexuais, mais relações ocasionais e sob o efeito de álcool ou de outras drogas, mas usam mais vezes o preservativo. As raparigas, por seu lado, são predominantemente monógamas e assim tendem a não usar preservativo porque confiam na relação e no parceiro.

Em questão de informação, mais de 50 por cento registou resultados elevados no teste de conhecimentos, superior a 17 valores, numa escala de 0 a 20. Mas os altos níveis "são um tanto enganosos" quando relacionados com os comportamentos. No inquérito "algumas respostas revelam ignorância enquanto outras indiciam comportamentos de risco": mais de 30 por cento garante que quem consome álcool e outras drogas não tem mais tendência a praticar sexo sem protecção, mais de 26 por cento acredita que o vírus VIH não aparece no sémen e 18 por cento nega que haja perigo de infecção na prática desprotegida de sexo oral.

No seu estudo, que serviu de base para a tese de mestrado, Aliete Cunha-Oliveira indicou ainda "novos mitos sobre o VIH/sida", que traduzem uma "visão demasiado optimista". "De certo modo, parece estar em curso uma negação social e psicológica do problema do VIH/sida, que faz com que as pessoas pensem e se comportem como se já houvesse vacina, como se já existisse tratamento eficaz e inócuo e como se a Sida fosse uma doença banal", afirmou a investigadora, referindo que os novos mitos são fruto de mensagens da comunicação social e "pressão das ideologias".

Aliete Cunha-Oliveira trabalha há dez anos com jovens, quer no centro de saúde, quer no Centro de Atendimento de Jovens de Coimbra e constatou que embora tratando-se de estudantes com um "nível intelectual diferenciado, apresentam um número elevado de comportamentos de risco". "Fui constatando que, apesar de o preservativo ser distribuído gratuitamente, a solicitação por parte dos jovens é baixa", referiu.

"Governo catalão defende masturbação de menores"?


Dois folhetos sobre iniciação sexual distribuídos nas escolas pelo governo da região da Catalunha estão a provocar uma acesa controvérsia nesta região espanhola, não só pelo seu conteúdo como pelo facto de serem escritos apenas em catalão.

Integrados no programa "Salut i Escola", um primeiro folheto destina-se a crianças entre os 1o e os 11 anos e um segundo tem como alvo jovens entre os 12 e os 16 anos.

O governo de Pasqual Maragall i Mira - uma coligação entre a Esquerda Republicana, os ecologistas, a Esquerda Unida e os socialistas locais - afirma que, ao abrigo da Lei da Política Linguística em que se consagra o catalão como língua oficial, os folhetos teriam necessariamente de ser escritos naquele idioma.

Criticado por várias associações de pais, que reivindicam a sua intervenção na definição dos conteúdos da educação sexual, o conselho de Educação da Generalitat - dirigido por Ernest Maragall, irmão do ex-presidente do governo da região, Pasqual Maragall - sustenta que os critérios na matéria são determinados pelos especialistas e os pais não podem criticar a distribuição desses materiais entre os mais jovens.

Ernest Maragall, segundo os diários espanhóis, admitiu todavia não conhecer o conteúdo dos folhetos.

A Federação de Associações de Pais das Escolas Livres da Catalunha (FAPEL) e a secção catalã da Associação Europeia de Pais (EPA) criticam o conteúdo por este se cingir "apenas ao sexo, sem ter em conta a família", segundo o responsável da FAPEL. Por seu lado, o catalão Diego Barroso, actual presidente da EPA, insiste que "num tema como a educação sexual não se pode ir directamente às crianças sem, ao menos, o conhecimento dos pais".

O folheto dedicado às crianças define a masturbação como "algo natural, uma forma de conhecer o teu corpo e ter novas sensações", ainda que "não seja obrigatório fazê-lo". Por seu lado, a sexualidade é explicada como algo que se vive "de acordo com os teus gostos e preferências, também explorando o teu corpo, acariciando-te e dando-te prazer através da masturbação". Esta, no folheto dirigido aos jovens dos 12 aos 16 anos, é caracterizada como "opção pessoal que não te pode fazer mal".

No segundo folheto caracteriza-se o processo da puberdade como algo "que os nossos pais não são capazes de entender", detalhando-se depois todas as fases de um relacionamento sexual.


Escrito por: ABEL COELHO DE MORAIS
Notícia retirada do Diário de Notícias (on-line em www.dn.pt)

domingo, 16 de março de 2008

A exclusão social começa no Estado

Há lares apoiados pelo Estado que se recusam a aceitar idosos seropositivos. Só no ano passado, a Segurança Social recebeu três queixas. As associações que trabalham no terreno garantem que a discriminação é generalizada e denunciam a existência de "guetos" para pessoas infectadas.

As três denúncias chegaram "devidamente documentadas" aos serviços do Instituto da Segurança Social (ISS) no ano passado, revelou o presidente daquele organismo, Edmundo Martinho, acrescentando que "os processos ainda estão a decorrer".

Segundo Edmundo Martinho, num dos casos terá havido "quebra do sigilo profissional" do médico que divulgou a situação clínica do idoso aos responsáveis do lar. Nas três instituições de solidariedade social, comparticipadas pelo Estado, os infectados só conseguiram vaga depois da intervenção dos serviços do ISS.

"Estamos perante uma nova realidade, que trouxe novas problemáticas. Existem mais pessoas com alguma idade que são seropositivas", lembrou Helena Silveirinha, do ISS.

Casos de infecção na população mais velha têm aumento nos últimos anos

De acordo com o Instituto Ricardo Jorge, estão notificadas no país 2411 pessoas seropositivas com mais de 55 anos. Nos últimos tempos, tem aumentado exponencialmente o número de novos casos de infecção na população mais velha. Se nos anos 80 raramente surgiam mais de dez novos casos de seropositivos por ano, na década de 90 já rondavam os cem e actualmente chegam a ultrapassar os 200.

A evolução das terapêuticas trouxe um aumento da esperança de vida dos seropositivos mas trouxe também um problema: hoje existe uma camada da população envelhecida que está infectada e pessoas que não sabem como lidar com estes doentes.

E por isso, muitas vezes os problemas não desaparecem nem no momento de entrar para um lar. Dizer que não há vaga ou pedir mais dinheiro são algumas das formas usadas para barrar a entrada a quem está infectado. Os truques são conhecidos por quem lida diariamente com o problema.

Associações falam em discriminação "camuflada".

"Todos os dias recebemos queixas de pessoas que dizem que os serviços não os aceitam", disse Margarida Martins, presidente da Associação Abraço.

Também na Liga Portuguesa Contra a Sida (LPCS) são constantes os relatos de doentes que não conseguem entrar num centro de acolhimento, alegando "estarem cheios ou não terem capacidade para dar resposta". "Já não se ouvem justificações com base na infecção, porque sabem que incorrem numa pena. Agora, as respostas são camufladas", explicou a presidente da LPCS, Maria Eugénia Saraiva.

Sílvia Rocha, assistente social da LPCS, também conhece vários casos de discriminação, que acredita serem ampliados com a falta de respostas dos serviços sociais. "A inclusão em lares já é difícil só por si e havendo poucos lugares, torna-se ainda mais difícil dar uma vaga a um seropositivo", alerta.

Santa Casa da Misericórdia tem espaços diferenciados

A liga recorre muitas vezes aos serviços da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML), mesmo não sendo apologista da separação definida pela instituição nos finais da década de 80.

Na Misericórdia é feita a diferenciação entre as pessoas que estão infectadas e as outras, independentemente de serem jovens ou idosos. A instituição criou espaços específicos para as vítimas do VIH, nomeadamente acolhimento residencial, apoio domiciliário e centro de dia, numa época em que "a discriminação era assumida".

Hoje, a Santa Casa mantém duas residências para seropositivos com graves problemas socio-económicos.

Apesar de Maria Eugénia Saraiva defender que "não é a filosofia da Liga haver guetos para pessoas com VIH, que é uma doença como outra qualquer", a associação acaba por recorrer muitas vezes aos serviços da Misericórdia, destinados a pessoas carenciadas.

O projecto foi criado numa altura em que "a discriminação era assumida" mas sempre na esperança de se tornar obsoleto, vitima de uma mudança de hábitos da sociedade, lembra Ana Campos Reis, responsável da Misericórdia.

No entanto, passados 19 anos, os comportamentos continuam os mesmos: os vizinhos continuam a discriminar, a família continua a recusar viver com familiares seropositivos e os próprios hospitais continuam a ter regras discriminatórias.

Ana Campos Reis lembra uma doente que teve alta muito antes do tempo definido por ter tomado café na cafetaria do hospital e um doente hospitalizado a quem recusavam fazer a barba porque se podiam cortar. "Estas histórias aconteceram há poucos meses, não foi há vinte anos".

A mentora do projecto tem apenas um estranho desejo. "O meu sonho era que um dia este serviço deixasse de fazer sentido. Mas penso que ainda há um longo caminho a percorrer".


Notícia retirada do Diário de Notícias (on-line em www.dn.pt)

S.E.Q.S.O. PORTO

Hoje no Porto, após várias denúncias de discriminação no bar “Lusitano”, que é considerado “LGBT FRIEND”, várias associações e movimentos decidiram agir. Fizemos assim uma acção directa de distribuição de panfletos a denunciar a situação. Porque o respeito pela diversidade Humana têm que estar muito acima do respeito pelo €.

Identidade de Género

Bem como já tenho feito noutros post que tenho feito, começo mais uma vez por dar uma pequena definição de identidade de género que vem no famoso site da Wikipedia:
“Na sociologia, identidade de género refere-se ao género com que a pessoa se identifica (i.e, se a mesma se identificar como um homem, uma mulher ou se a mesma vê-se a si mesmo como fora do convencional), mas pode também ser usado para referir-se ao género que certa pessoa atribui ao indivíduo tendo como base o que tal pessoa reconhece como indicações de papel social de género (roupas, corte de cabelo, etc.).”
A partir desta definição pode-mos tirar várias conclusões, não existem duas identidades de género (Homem e Mulher); e que a identidade de género é também influenciada e “rotulada” pela sociedade, já que a mesma vai definir a identidade de género de cada um consoante o seu papel social de género (trabalho, maneira de estar, a sua aparência, ect…)

A verdade é que não ainda não tenho muita informação sobre o assunto, já que é de tal maneira complexo, que podemos ler de umas pessoas texto que dizem que só existem duas identidades de género como outras que dizem haver provavelmente tantas formas e complexidades de identidades sexuais e identidades de género como há seres humanos, e há um igual número de formas de trabalhar as identidades de género na vida diária. Mas existe consenso em alguns aspectos, que a identidade de género é algo que é descoberto desde a nossa infância, e que na definição da mesma é imposto pela sociedade, directa ou indirectamente, um papel social de género (por exemplo: nos homens o uso de calças a cabelo curto, nas mulheres saias e cabelo comprido).

Esta questão da identidade de género está intimamente ligada com o transgenderismo que consiste no quebrar das regras sociais que ditam a forma como cada sexo se deve comportar. O transgenderismo é independente da orientação sexual. A palavra transgenderismo é também utilizada por algumas pessoas para incluir num só termo transexuais, travestis, transformistas, andróginos e intersexuais.

Mais uma vez um tema que leva a muitas perguntas (e que não é abordado nas escolas). Terá o estado que rotular a identidade de género dos seus cidadãos? Por exemplo quando no novo cartão electrónico de identificação pede o sexo do seu portador. Terá o estado o direito de “rotular” assim as pessoas, não respeitando quem não se identifica nem com o ser Homem ou Mulher? Devemos nós impor duas identidades de género com a desculpa de isso beneficiar a coesão social? Ou a coesão social faz-se a partir do respeito da diversidade humana, sem se oprimir nenhuma das suas vertentes?
Porque as perguntas são muitas e não cabem todas aqui, espero pelo teu comentário e que a discussão se inicie…

Diogo Silva

(escola Secundaria de Rio Tinto)

sexta-feira, 7 de março de 2008

sábado, 1 de março de 2008

Prostituição...

Este é sem duvida um dos temas mais difíceis de falar. Mas acho que nós jovens devemos e temos que abordar esta temática, ela existe desde a nossa vida em sociedade e nunca vai desaparecer. Por isso o melhor é discuti-la para tentar-mos chegar a novas conclusões…

Se formos ver a uma enciclopédia ou dicionário, a definição mais provável que iremos encontrar é a seguinte; “troca consciene de favores sexuais por interesses não sentimentais ou não afectivos (ex. dinheiro, bens materiais, informações, etc.).”
A partir desta definição em cima partimos do princípio que todas e todos que praticam a prostituição o estão a fazer de livre consciência e vontade. Mas a realidade é que a partir da segunda metade do XX a ONU denunciou e tentou tomar medidas para o controle da prostituição no mundo, isto porque era grandes grupos de crime organizado que controlavam o mercado da prostituição. Para alem disso com o aparecimento da SIDA, a prática da prostituição recebeu um golpe. Foi necessária a intervenção estatal para o controle e prevenção das doenças, que atingiram níveis de epidemia no final do século XX, início do século XXI.

A actividade de prostituição entre adultos em Portugal não é considerada ilegal por si só, não incorrendo em penas nem aos clientes, nem as pessoas que se prostituem. No entanto, o fomento à prostituição ou a recolha de lucros pela actividade de prostituição de terceiros é considerado crime, punível com prisão.
Embora estas leis tenham sido pensadas inicialmente para protegerem mulheres da exploração sexual por parte de terceiros, na prática invalidam também que as pessoas que se dedicam à prostituição se possam organizar entre si quer em grupos de apoio (excepto em situações específicas em que seja claro que não há nenhuma promoção da prostituição) quer para coordenação comercial.

As perguntas que deixo no ar são várias. É a prostituição algo tão prejudicial á vida em sociedade quando os seus profissionais estão informados e tem consciência dos riscos da sua prática? À semelhança do que acontece na Holanda e na Alemanha, a prostituição não deveria ser legalizada e a sua actividade licenciada e regulamentada? Isto não seria um entrave ao tráfico de seres Humanos que marca esta actividade? Mas até que ponto é que o licenciamento e a regulamentação seriam respeitados? Quem deve ter vós neste tipo de assuntos? A sociedade, que tem várias influências, quer a nível política e religioso? Ou os chamados “profissionais do sexo”? Que sabem a partir das suas experiências os riscos e as fragilidades das leis que abrangem o seu trabalho.

Bem a questão está levantada… Espero que os comentários cheguem e o debate se inicie. Afinal não pensar nas coisas e não questionar a sua existência nunca fez a Humanidade dar um passo em frente.
Diogo Silva
(Escola Secundaria de Rio Tinto)

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

MARCHA LGBT PORTO

12 de Julho de 2008 no Porto

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Faz hoje dois anos desde a morte da Gisberta Salce Júnior.
Porque este é um dos exemplos da falta de Educação Sexual que não pode ser esquecido.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

4 boas razões para termos educação sexual













1. o atraso que ainda existe em portugal no que diz respeito a educação sexual, planeamento familiar e práticas de concepção
2. os problemas existentes no nosso país ao nível das doenças sexualmente transmissíveis e da gravidez na adolescência
3. os preconceitos existentes na nossa sociedade ao nível dos papéis de género, sexualidade e orientação sexual
4. a necessidade de fazer chegar a educação sexual urgentemente a todas as escolas do país

ainda tens dúvidas?

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

sábado, 16 de fevereiro de 2008

Um ano depois do referendo

Comemorou-se, na última segunda-feira, um ano sob o referendo do aborto. Desde há um ano, a Lei não prevê perseguições e humilhações às mulheres que, por sua opção, interrompem a gravidez.


Para assinalar a data, os Médicos Pela Escolha lançaram um panfleto informativo sobre a IVG. Podes vê-lo aqui.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Afinal... quando é que se perde a Virgindade?

Relativamente à virgindade ouvem-se ainda muitas histórias, muitas ideias feitas e muitos tabus, é ainda hoje um tema muito polémico, por mil e umas razões, religiosas, culturais, pessoais, e outras…

Mas afinal quando se deixa de ser virgem?

Se procurares numa enciclopédia ou num dicionário, descobres: virgem, pessoa que nunca teve relações sexuais. Mas quando converso com os meus colegas e amigos sobre isso existem muitas opiniões, apesar de maior parte dizer o que nós é dito nas palestras de educação sexual, que a virgindade perde-se quando o pénis penetra na vagina e o hímen rompe. Mas eu pergunto-me? E como é com as raparigas quem rompem o hímen antes de uma relação sexual? E com os homossexuais? E com as lésbicas? É preciso haver penetração? Se sim é só quando se pratica sexo vaginal? Não se perde virgindade no sexo anal? E no oral? O acto sexual é só penetração? Aquilo que damos o nome de preliminares não faz parte do acto sexual?

As perguntas são muitas, já que a nossa sexualidade é muito complexa e variável, a virgindade é diferente consoante a cultura em que estamos inseridos (Numas é muito valorizada, noutras o tema quase que nem existe) para não falar da falta de informação correcta que existe entres nós (os jovens) sobre esta temática (falo por experiência própria).

Assim sendo e apesar de a virgindade ser algo sentido individualmente e ser um conceito muito pessoal, desafio tod@s para demonstrarem a sua opinião sobre esta temática, já que ninguém nós dá informação vamos nós discuti-la para que se perceba bem o que é que NÓS QUEREMOS APRENDER.
Diogo Silva
(Escola Secundaria de Rio Tinto)

E AS NAMORADAS?




AS GAIJAS TAMBEM MERECEM! (:

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Feliz dia dos namorados

Tem pouca diferença

Tem Pouca Diferença
Gal Costa
Composição: Durval Vieira

Que diferença da mulher o homem tem?
Espera aí que eu vou dizer, meu bem
É que o homem tem cabelo no peito
Tem o queixo cabeludo
E a mulher não tem

No paraíso um dia de manhã
Adão comeu maçã, Eva também comeu
Então ficou Adão sem nada, Eva sem nada
Se Adão deu mancada, Eva também deu

Mulher tem duas pernas, tem dois braços, duas coxas
Um nariz e uma boca e tem muita inteligência
O bicho homem também tem do mesmo jeito
Se for reparar direito tem pouquinha diferença.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Uma resma, fáxabôr!


"Preservativos distribuídos sem limites ou justificações"
Vão-nos olhar de lado. Vamos encontrar no Centro de Saúde o nosso vizinho. Vão aocnselhar-nos uma consulta de Planeamento Famíliar. Vão perguntar se a nossa mãe sabe. Vão dizer-nos "juizinho!". Vão comentar com a colega do lado "esta juventude está perdida...". MAS VAMOS PODER LEVAR 100!

domingo, 10 de fevereiro de 2008

PETIÇÃO


O SEQSO vai começar amanha a campanha de recolha de assinaturas nas escolas, junta-te a nós!
O SEQSO vai fazer correr por todo o país uma petição para levar à Assembleia da República no final de Março. Nela juntamos todas as nossas reivindicações, as nossas exigências. Vamos fazer-nos ouvir e mostrar que sabemos o que queremos. Para isso, precisamos da tua ajuda. A tua assinatura conta e nós contamos contigo! (:

MSF

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

O SEQSO já tem o abaixo-assinado também na Internet.
Assina e passa aos teus contactos. Junt@s, vamos exigir uma disciplina de Educação Sexual.


http://www.petitiononline.com/SEQSO/petition.html