“Na sociologia, identidade de género refere-se ao género com que a pessoa se identifica (i.e, se a mesma se identificar como um homem, uma mulher ou se a mesma vê-se a si mesmo como fora do convencional), mas pode também ser usado para referir-se ao género que certa pessoa atribui ao indivíduo tendo como base o que tal pessoa reconhece como indicações de papel social de género (roupas, corte de cabelo, etc.).”
A partir desta definição pode-mos tirar várias conclusões, não existem duas identidades de género (Homem e Mulher); e que a identidade de género é também influenciada e “rotulada” pela sociedade, já que a mesma vai definir a identidade de género de cada um consoante o seu papel social de género (trabalho, maneira de estar, a sua aparência, ect…)

Esta questão da identidade de género está intimamente ligada com o transgenderismo que consiste no quebrar das regras sociais que ditam a forma como cada sexo se deve comportar. O transgenderismo é independente da orientação sexual. A palavra transgenderismo é também utilizada por algumas pessoas para incluir num só termo transexuais, travestis, transformistas, andróginos e intersexuais.
Mais uma vez um tema que leva a muitas perguntas (e que não é abordado nas escolas). Terá o estado que rotular a identidade de género dos seus cidadãos? Por exemplo quando no novo cartão electrónico de identificação pede o sexo do seu portador. Terá o estado o direito de “rotular” assim as pessoas, não respeitando quem não se identifica nem com o ser Homem ou Mulher? Devemos nós impor duas identidades de género com a desculpa de isso beneficiar a coesão social? Ou a coesão social faz-se a partir do respeito da diversidade humana, sem se oprimir nenhuma das suas vertentes?
Porque as perguntas são muitas e não cabem todas aqui, espero pelo teu comentário e que a discussão se inicie…
Diogo Silva
(escola Secundaria de Rio Tinto)
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